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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Capítulo 5 - Termina: A Cidade do Comércio


NOTA - Se você ainda não viu o primeiro capítulo dessa História, clique aqui para ficar por dentro do assunto, pois este capítulo fará melhor sentido se você sacar os primeiros.  

Doonar Belias,
Draconato Bárbaro
A cidade, altamente provida de habitantes e Soldados encontrava-se entre um grupo de montanhas e tinha duas entradas e saídas. Uma ao Sul e outra ao Noroeste. Seus portões tinham 5 metros de altura por 10 de comprimento e eram constantemente abertos de dia, porém fechados durante a noite. Logo ao entrar, a sudeste, havia uma plantação de vários tipos de frutas, legumes e hortaliças. No Leste, haviam inúmeras cabanas, casas e barracos, onde aparentemente moravam os habitantes da cidade. A Nordeste, havia um campo de treinamento para os soldados de Termina. No centro, um belo palácio apossava-se de grande parte da área, tendo logo mais ao sul uma praça. A noroeste havia a saída e entrada para a cidade e bem na frente dela havia uma estátua de pedra, de mais ou menos 20 metros, da deusa Avandra. A Oeste e Sudoeste haviam duas ruas só de comércios. A de trás era bem mais humilde e provida de um grande contingente de pessoas, passando pra todos os lados constantemente. A rua possuía 10 barracas, que serão descritas abaixo, em ordem do sudoeste ao noroeste:

1.      Vende-se Frutas, a saber Maça, Uva e Laranja;
2.      Vende-se Hortaliças como Couve e Alface;
3.      Vende-se todo tipo de Itens Mágicos, até Lv 12;
4.      Vende-se Pedras Exóticas para enfeite;
5.      Estátuas de todos os deuses que existem;
6.      Vende-se Armas até lv 12;
7.      Vende-se Armaduras até lv 12;
8.      Vende-se Luvas até lv 12;
9.      Vende-se Elmos até lv 12;
10.  Vende-se Botas até lv 12.

A outra rua  afrente dessa primeira, possui barracas e artigos bem mais caros que a de trás, porém só possui  5 barracas, onde, em ordem de sul ao Norte:

1.     Trocava-se moedas, Sejam elas DA, PO, PP e PB por outras unidades;
2.     Itens Mágicos relacionados a Jóias e pingentes em geral, até o Lv12;
3.   Vendia-se Totens e muitos outros objetos derivados direto da natureza, tais como itens para Rituais. Ele também faz tatuagens, todos até Lv 12;
4.      Vende-se Anéis, Brincos e Roupas, até Lv 12;
5.      Vende-se, Troca-se e Compra-se obras de Arte.

Os Aventureiros perambularam por estas lojas, onde Doonar parou para perguntar, na loja de Itens mágicos, se a Eladrin, dona do local, conseguia sentir alguma magia vinda dos quadros que ele procurava vender, quadros nos quais ele saqueou da Montanha de Berembor. A Eladrin, todavia, estava atendendo tantas pessoas que não deu muita atenção a ele. Doonar, sem paciência, soltou o rugido mais forte que pôde e todos, atônitos, se calaram e ficaram olhando para ele estagnados. Como se nada tivesse acontecido nada, Doonar continuou conversando com a moça e ela o informou que apenas na outra rua compravam e vendiam obras de Arte e pra lá ele foi. Ghesh se separou de Doonar, pois buscava comprar uma luva para si. Logo depois os dois se reencontraram na Rua mais civilizada e negociaram os quadros com um elfo, que ao ver as obras de arte pirou de vez. Segundo ele, tratavam-se de dois dos 10 quadros mais raros de Penumbra, que segundo ele, foram pintados pelos deuses. Eles tinham mais de 1 milênio de história e o elfo pagou 10 Diamantes astrais por cada quadro. Com esses diamantes Doonar e Ghesh voltaram para as lojas de equipamentos e se reequiparam.

Duas horas haviam se passado, ao todo, já estavam fora de Woodshield há 12 horas e havia anoitecido em Termina. Os Aventureiros não haviam percebido que todo o povo da cidade havia se aglomerado em volta da Forca que ficava em frente ao palácio da Nobreza da cidade, onde enforcavam os traidores da cidade. Na forca, executado, estava Therion, o Humano mago que havia sido morto pelo Dragão Verde no início da jornada. Mas como assim? Morto novamente? Duas vezes?  Eram perguntas que perambulavam na mente de Doonar e Ghesh, mas escolheram aproveitar a noite do que ficar se perguntando sobre isso. Foram para a maior Taverna da Cidade, a Taverna do Goblin Manco. Além do salão que comportava um grande número de mesas e clientes, ela tinha um primeiro andar, mais reservado, para quem quisesse beber com mais privacidade. Foi pra lá que os dois foram.  Lá, pediram vinho tinto e outra bebida, a mais forte da Taverna, chamava-se Bafo de Dragão. Apenas Doonar se aventurou em bebê-la. Tomou dois goles e após uns 10 segundos, o álcool lhe subiu na cabeça. Levantou-se, pediu mais uma garrafa pra viagem e foi arrumar brigas no andar de baixo da Taverna. Tentou descer a escada em um salto só mas estava tão tonto que não conseguiu. Seu machado, ao cair junto com ele, rachou a mesa de 4 anões que bebiam lá embaixo. Estes por sua vez , irritados, arremessaram o que sobrou da mesa no Draconato, que apenas ergueu seu machado e fez recochetear tudo que lhe foi lançado na mesa onde estava um Elfo, que parecia ser um Vingador. Ele nem fez cerimônia, Já foi sacando sua montante que sem querer bateu com a chapa em um Hafling que roubava umas moedinhas de um humano ali. O mesmo sacou sua besta para atirar mais foi atrapalhado pelo soco que o humano que estava sendo roubado por ele deu. 
Ghesh Thundrik,
Draconato Clérigo
Até Ghesh, que até então estava lá no primeiro andar, foi envolvido na confusão, pois lhe arremessaram um Hafling bem em cima dele e ainda o chamaram de rezador, isso sem contar que a escada toda de madeira, que dava acesso ao 1° andar acabou ruindo por causa do golias que tinha arremessado o Hafling. Resumindo: 40 humanoides se quebrando e quebrando a Taverna. Esse contingente de baderneiros bêbados diminuiu na metade após um rosnado sinistro de Doonar, e outros dez desmaiaram de tanto apanhar; agora só era Doonar e mais 10 anões, olhando-se um para o outro. Doonar não havia percebido de quem se tratava, mas o mesmo se apresentou: era Tubalcan, Lord da Fortaleza de Tenebreth, com alguns de seus soldados. Eles estavam a caminho de Bael Turath e aproveitaram para conhecer Termina, capital humana do Comércio. Tubalcan convidou Ghesh e Doonar para irem com ele conversar na Estalagem da cidade, que ele alugou por completo naquela noite. Segundo ele, tinha que contar fatos comprometedores que não poderiam ser ditos em público. 
Na estalagem, Tubalcan contou aos cavaleiros da Morte como havia se tornado Lord de Tenebreth: O cargo de Lord era passado de pai para filho, ele porém era apenas um mero amigo do Lord, que na época era Daurin Cavendish. Daurin tinha um filho que desde cedo foi treinado no calor da batalha, com a finalidade de ter experiência o suficiente para se tornar Lord depois de seu pai. Tubalcan não aguentaria ser mandado por toda aquela família pelo resto da vida. Foi então que ele começou a ter contato com o “povo da fenda”, os Tieflings, de Bael Turath. Eles precisavam de algo, assim como Tubalcan também precisava e fizeram uma aliança de Traição. 
Ora, houve um tempo em que os seres da agrestia das fadas começaram a tomar parte da floresta do sul, território ocupado por algumas feras, demonios e toda sorte de seres das trevas, vindos da Grande Fenda. Tubalcan fez com que anões lutassem a favor dos Tieflings, de forma que fossem a linha de frente do Exército dos mesmos. Os Próprios Tieflings os mataram, dentro da Grande Floresta, depois acusando ter sido o povo do Império das Rainhas Gêmeas e se passando por heróis por terem conseguido salvar a Tubalcan, que foi o único que voltou, sagrado como herói de guerra e Lord da Fortaleza. Duarin Cavendish e toda a sua família pereceram nesta armada, menos seu filho, que estava em treinamento na época. Quando Duran, filho de Duarin, retornou, sua agonia foi tão grande que foi embora de Tenebreth, a caminho de Woodshield e nunca mais foi visto por Tubalcan.
Quanto aos Tieflings, eles ganhariam uma arma temida até pelos deuses, um monstro ancestral encontrado por garimpadores anões muito embaixo da Fortaleza: O Balor, a arma perfeita para ser jogada contra os Agrestianos.
Da mesma forma que Tubalcan, Doonar contou ao anão o motivo de estar em Termina e lhe disse que seu real destino era a Ilha Vulcânica. Tubalcan os exortou para que procurassem por Drakkar, o Ganancioso, o único ser que poderia levá-los para lá, pois fazia tudo pra se tornar mais rico. Depois de tais palavras, foi dormir. Doonar ainda o convidou a tomar a cidade de Termina, para que conseguisse de volta o corpo de Therion  e tirasse as dúvidas que assolavam a alma negra dele, mas Tubalcan e seus homens estavam muito cansados para isso e o mesmo aconselhou que Ghesh e Doonar procurassem por Transmorfos, que com certeza existiam em meio a uma cidade tão populosa. 
Assim os Aventureiros fizeram. Após um ritual feito pelo Clérigo amaldiçoado, eles conseguiram achar o transmorfo em meio a taverna do Goblin Manco e o levaram para a estalagem. Lá, o persuadiram a roubar o corpo de Therion, mas o Transformo muito se negou, até que os Cavaleiros do Caos começaram a desistir da ideia. Neste momento, o transmorfo começou a contribuir com Ghesh e Doonar, aceitando ser pago quando trouxesse a cabeça do Mago e assim o fez. Ao retornar, não aceitou o dinheiro como recompensa. Apenas a entregou ao Clérigo a cabeça do moribundo e disse que era um favor de quem acompanhava Doonar Belias de perto. Nesse momento ele fugiu, transformando-se em anão, sumindo entre as vielas da cidade.
O clérigo, como de costume, usou de seus rituais macabros para fazer a cabeça de Therion voltar a vida. Tudo correu da forma como se esperava. Parecia que alguma força mágica forçava os músculos da cabeça do Mago a se mexerem, mesmo sem querer. Ela respondeu apenas uma pergunta dos aventureiros, que questionava como e por que Therion estava em Termina, mesmo tendo sido morto pelo Dragão Verde, há pouco tempo atrás. Therion, por sua vez, com uma voz rouca e fria, disse que Tiamat o trouxe a vida, tornando-o quase que um morto-vivo, criado e destinado a obedecer a deusa em tudo. Ela ordenou que ele tomasse o controle da cidade para ela, porém sem matar ninguém, exceto os senhores da cidade. Após tais palavras, a força mágica que forçava os músculos da cabeça de Therion pararam de fazê-lo e ele, pela terceira vez, desfaleceu. 
Aukan,
Deva Vingador
Na manhã seguinte, Ghesh e Doonar foram acordados por alguém que batia na porta  da estalagem incessantemente: Era Aukan, um Deva Vingador de 2 metros que arrastava uma maça gigante consigo. Ele informou aos aventureiros que havia sido enviado junto com Therion para tomar a cidade, porém foi instruído a se unir com dois draconatos, um amarelo e um negro, quando passassem pela cidade, ajudando-os a cumprir a missão de chegar a Ilha Vulcânica, matar todos que lá habitavam e trazer de volta o Ovo de Dragão vermelho para a deusa. Aukan afirmava saber onde encontrar pistas sobre o paradeiro de Drakkar e sob as palavras do vingador,  Ghesh e Doonar seguiram caminho através da saída a Noroteste da cidade.

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